O STAL/CGTP-IN pretendeu assim chamar a atenção para a importância da gestão dos resíduos continuar no sector público. No imediato, o combate é dirigido contra a privatização da Empresa Geral do Fomento. Integrado na holding pública Águas de Portugal, o Grupo EGF, com 11 empresas, é responsável pela gestão dos resíduos em 174 municípios que abrangem 58 por cento da população. Tem mais de dois mil trabalhadores, dispõe de modernas tecnologias e infra-estruturas, à custa de vultuosos investimentos públicos, e movimenta anualmente cerca de 150 milhões de euros. Em 2011 gerou lucros de 6,4 milhões de euros.
Invocando a experiência nacional e internacional, o STAL alerta que «para além de ser um “negócio” totalmente ruinoso para o Estado, a privatização do sector dos resíduos acarretará inevitavelmente sérios prejuízos para as populações e trabalhadores».
Do Grupo EGF faz parte a Valorlis, empresa multimunicipal do distrito de Leiria, cujos trabalhadores estiveram em greve, nos dias 12 e 13, pela negociação do caderno reivindicativo e por condições iguais de trabalho, já que auferem os salários mais baixos de todas as 11 empresas.